FRATURA DO OSSO FRONTAL EM PACIENTE PEDIÁTRICO: RELATO DE CASO CLÍNICO 1º LUGAR NA CATEGORIA FÓRUM CLÍNICO I
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INTRODUÇÃO: As fraturas faciais pediátricas são raras e representam de 1 a 15% de todas as fraturas, por este motivo as experiências são limitadas, o que torna o tratamento desafiador. Especialmente em colisões automobilísticas com envolvimento de trauma craniofacial, existe risco a vida ou qualidade de vida quando não tratados corretamente. OBJETIVO: Relatar um caso clínico de paciente pediátrico com fratura do osso frontal tratado por reconstrução. RELATO DE CASO: Paciente R.S.C., 12 anos, sexo masculino, normossistêmico, sofreu acidente automobilístico em março de 2023, compareceu a Unidade de Pronto Atendimento, apresentando trauma craniofacial devida colisão entre carro e muro, Glasgow 15, evoluiu com rebaixamento da consciência e quadro convulsivo, foi realizada intubação e transferência para o Instituto José Frota. No exame tomográfico, foram observadas fraturas do teto e parede medial de órbita e parede anterior e posterior do osso frontal, foi mantida observação rigorosa da neurocirurgia, quando estabilizado o quadro neurológico e clínico, paciente foi submetido a abordagem cirúrgica em conjunto da neurocirurgia e cirurgia bucomaxilofacial. Foi realizado acesso coronal bilateral, remoção de fragmentos do osso frontal, reconstrução externa com placas de osteossíntese do sistema 1.5 e reposicionamento dos fragmentos reconstruídos no osso frontal. CONSIDERAÇÕES FINAIS:Conclui-se que as fraturas faciais pediátricas apesar de raras são significativas e geralmente estão associadas a traumas graves, o que necessita de abordagem multidisciplinar para assistência completa.
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References
Não se aplica.