Epstein-Barr Virus e COVID-19 Induzindo Síndrome da Res-posta Inflamatória Sistêmica e Síndrome de Guillain-Barré – Um Relato de Caso Inédito
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Resumo
Um homem de 51 anos, sem comorbidades, foi admitido no hospital com queixas de febre e dor de garganta. No exame clínico e nas investigações iniciais, constatou-se que apresentava icterícia e lesão renal aguda, além de pancreatite bioquímica. Ele foi tratado de forma conservadora com fluidos intravenosos e antibióticos intravenosos. Os exames revelaram infecção pelo vírus Epstein–Barr, e o paciente apresentou melhora com o tratamento instituído. No entanto, no quinto dia de internação, ele desenvolveu subitamente paralisia bilateral do nervo facial, acompanhada de fraqueza nos membros inferiores. O estudo de condução nervosa foi sugestivo de síndrome de Guillain–Barré. Coincidentemente, no mesmo dia, o teste para COVID-19 também resultou positivo. Foi então iniciado o tratamento com imunoglobulina intravenosa, ao qual apresentou resposta notável, com melhora da força dos membros e da fraqueza facial. O paciente recebeu alta após completar 5 dias de tratamento com imunoglobulina intravenosa, com orientação para continuidade do acompanhamento ambulatorial, incluindo fisioterapia domiciliar.
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