O USO DE IMPLANTES CURTOS NA MANDÍBULA ATRÓFICA: REVISÃO DE LITERATURA
Main Article Content
Abstract
Introdução: Em mandíbulas atróficas, muitas vezes, não é possível ser utilizado o comprimento padrão do implante devido à altura vertical residual limitada, morfologia, composição óssea e a limitação da fixação. Atualmente, a utilização de implantes de comprimento reduzido evoluíram para uma solução clinicamente viável, sendo eles uma opção mais simples, barata e rápida para a reabilitação de áreas edêntulas atróficas. Sendo assim uma solução para minimizar as desvantagens das técnicas cirúrgicas mais invasivas. Objetivo: O objetivo deste estudo foi através de uma revisão de literatura avaliar as evidências atuais encontradas sobre a eficácia dos implantes curtos versus os implantes de tamanho convencional em mandíbula atrófica. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura integrativa na base de dados PUBMED. Utilizou como critérios de inclusão: artigos em inglês e português, dos últimos 5 anos, aplicando os termos “atrophic jaw” and “short implants” disponíveis no formato de ensaio clínico e revisão sistemática. Foram encontrados 29 estudos, sendo selecionados 6 artigos relacionados ao tema. Resultados: De acordo com a pesquisa, observou-se que os implantes mais curtos que 7 mm podem ser tão eficazes quanto os implantes de comprimento padrão. Contudo, a variação de tamanhos, proporção coroa/implante, cargas oclusais e densidade óssea devem ser avaliados devido ser fatores de risco a sobrevida do implante. Conclusão: Desta forma, concluímos que dentro dos dados avaliados, os implantes curtos representam uma boa alternativa de tratamento, especialmente para casos de mandíbula atrófica. Entretanto, deve ser seguido um rigoroso protocolo de indicação e uso para a garantia do sucesso do tratamento.
Article Details
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
References
Não se aplica.